segunda-feira, 1 de julho de 2013

Sono



sonoAcordo, se por acaso acordo, eis-me no vácuo.

Manto de orvalho sobre a terra gelada.
E talvez porque o tempo arda, na lassidão que dilui o espaço, aqui só a quietude da noite que passa; lá fora, embala o vento a hora enlutada.

Durmo, eis por que durmo, na embriaguez deste nada, crente na roca com que fio os sonhos, dormentemente,  ferida no fuso da madrugada.

2 comentários:

Nanda Costa disse...

Parece uma madrugada que surge rosada através de uma janela esguia de um velho castelo. Gostei da poesia, como sempre. Bjs :)

Isabella disse...

Esta fotografia foi tirada na Assenta, do alto da minha torre...

beijinhos