Manto de orvalho sobre a terra gelada.
E talvez porque o tempo arda, na lassidão que dilui o espaço, aqui só a quietude da noite que passa; lá fora, embala o vento a hora enlutada.
Durmo, eis por que durmo, na embriaguez deste nada, crente na roca com que fio os sonhos, dormentemente, ferida no fuso da madrugada.
2 comentários:
Parece uma madrugada que surge rosada através de uma janela esguia de um velho castelo. Gostei da poesia, como sempre. Bjs :)
Esta fotografia foi tirada na Assenta, do alto da minha torre...
beijinhos
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