domingo, 13 de outubro de 2013

Logro



logro

Chamei-te pelo nome do tempo, na escuma dos anos, no sal dos dias.
Deambulo inquieta por vielas absortas, olham-me em vão pares de janelas vazias que mãos humanas há muito não fecham.
Apelos desgarrados de bocas tortas esmagam o ar pelas colinas, pregões logrados de quem dantes vendia Deus pelas esquinas em sacos sujos de peixe.

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