Partiste muito antes de a noite chegar, com pés famintos que arranhavam o chão.
Não sei que beleza encontras nas estrelas que apenas sabem brilhar, ou no escuro silêncio onde entregas a razão.
Não sei que sono embala a bolina que indiferente te morre entre o além e o ficar.
Não sei...
Pois que a noite faminta dos meus pés te reduz ao escombro do sentir e do pensar
que um dia o teu corpo na terra a esfriar viverá no dilúvio da minha ilusão.
E as estrelas lá do alto a cair, indiferentes à dor onde acordo muito antes de a noite partir
pelos corredores da tua ausência serás em mim toda a demência que saberei ouvir.
Agora em Paz
Agora em Paz
2 comentários:
Saudades dessas palavras...
Ainda estou aqui a esperar por novidades...
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