segunda-feira, 17 de maio de 2010
Cascata de Cinzas
Ausentei-me do luar na ramagem tristonha. Já não te suplico das cinzas a aurora nem do pranto o resplendor. Verdades, não as conheço; terras, não as possuo. Somente busco na tua abundância a escuridade e na tua frieza a ternura.
Publicada por Isabella à(s) 10:26 da manhã
Etiquetas: Cascata de cinzas, cinzas, Fotografia artística, luar, noite
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Deste vez foi difícil, pois com a palavra "cinzas" não encontrei poema, mas com "noite" já é outra coisa:
Hora Mística
Noite caindo ... Céu de fogo e flores.
Voz de Crepúsculo exalando cores,
O céu vai cheio de Deus e de harmonia.
Silêncio ... Eis-me rezando aos fins do dia.
Névoa de luz criando imagens na água,
Nome das águas esculpindo os céus,
Tarde aos relevos húmidos de frágua,
Boca da noite, eis-me rezando a Deus.
Eis-me entoando, a voz de cinza e ouro,
— Oh, cores na água vindo às mãos em branco! —
Minha ópera de Sol ao último arranco.
E, oh! hora mística em que o olhar abraso,
— Sol expirando aos Pórticos do Ocaso! —
Dobra em meu peito um oceano em coro.
Afonso Duarte, in "Tragédia do Sol-Posto"
Lindo, lindo!!!
Hora mística... isto faz-me lembrar a Miss Anne Peacock...
Enviar um comentário