quarta-feira, 14 de abril de 2010

Álamo


Aquece a noite morta em teus ramos; agasalha-a na brisa morna da tua folhagem. Não abandones o teu templo à luz marmórea dos deuses de pedra que a idade erodirá.

1 comentários:

Nanda Costa disse...

Desta vez foi difícil de definir as palavras para o poema habitual, mas consegui:

"Homenagem a Gandhi!

GUERRA E PAZ


E de repente, o Universo despiu-se de suas vaidades;
e de forma inesperada - como num sonho inesquecível -
os olhares e os gestos tornaram-se confiantes;
e ninguém mais, temeu os juízos maldosos,
os preconceitos mundanos, as agressões e os risos debochados...

Todos os homens, mulheres
e crianças puderam encontrar-se
livremente, com suas diferenças;
com suas cores, seus credos e suas bandeiras...

O povo todo conjugou-se no amor;
e já não mais, imperavam as armas e a violência.
A loucura das guerras com os seus deuses de pedra,
estava banida para sempre da Terra...

E de repente, a Paz deixou de ser fantasia...

António Castilho