sábado, 26 de julho de 2014

Sem Nome

O Grito da Coruja

Longa a espera, longa a náusea,
P'lo trilho vadio que me afasta
Devagar.
Já não desejo ir
a este universo em mim
Esvazia-me.
Crua vacuidade onde já não sou
Este tocar sem sentir
na terra distante o chão solta-se
em fundos cenotáfios jazem vivas as canções;
[estranha ubiquidade do que já não é.]
Em mim o chão; solto-me.
Eu, sem lápide nem nome. 

2 comentários:

Unknown disse...

Este grito mostra bem a profundidade dos sentimentos. Mas há que ter esperança. E confiança em ti própria. Como sempre, a foto está no ponto. Bjs da desconhecida.

Unknown disse...

Já li varias vezes e não me canso. Sinto falta desses gritos que emanam da alma...