terça-feira, 4 de setembro de 2012

Horas

horas

Paladino da razão,
 por que temes esta verdade em que ardo?
Tranço as horas num velho tear; são fios de espinheiro em agulhas de acanto, entretecem-me as luas em meadas de espanto, quentes, como o velo de um cardo.

2 comentários:

Nanda Costa disse...

Quase que fazia 1 ano após o último "Grito". Este, como todos os outros, está profundo nas palavras e no sentido. "Gritar" é preciso, faz bem à alma! Não demores muito a publicar o proximo! Bjs.

Isabella disse...

O próximo chegará com o frio...

Bjinhos